Terrorismo comunista

Membros do Exército Simbionês de Libertação roubando um banco nos Estados Unidos, 1974

O terrorismo comunista (também denominado terrorismo vermelho ou terrorismo de esquerda)[1] é o terrorismo praticado por grupos de ideologias relacionadas com o leninismo, o maoísmo ou o marxismo-leninismo para conduzir um país ao comunismo. Ao longo da história, o terrorismo comunista assumiu a forma de terrorismo de estado, apoiado por estados socialistas como a União Soviética,[2][3] China,[3] Coréia do Norte,[3] Camboja[4] e Cuba.[5] Além disso, atores não estatais, como as Brigadas Vermelhas, Prima Línea e a Fração do Exército Vermelho, também participaram do terrorismo comunista.[6][7] Esses grupos procuraram inspirar as massas a se levantar e iniciar revoluções para derrubar os sistemas políticos e econômicos existentes para implantar o comunismo.[8]

Acredita-se que o fim da Guerra Fria e a dissolução da União Soviética levaram a uma diminuição acentuada dessa forma de terrorismo.[9] Brian Crozier, fundador e diretor do Institute for the Study of Conflict,[10] afirmou que o comunismo foi a fonte primária do terrorismo estatal e não estatal.[11]

  1. Anna M. Grzymala-Busse (2002). Redeeming the Communist Past: The Regeneration of Communist Parties in East Central Europe ("CONVINCING THE VOTERS: CAMPAIGNS AND ELECTIONS"). [S.l.]: Cambridge University Press (em inglês). pp. 175–226. ISBN 9780521001465  Adicionado em 21 de julho de 2019.
  2. Fleming, pág. 110. Adicionado em 21 de julho de 2019.
  3. a b c Chaliand, págs. 197/202. Adicionado em 21 de julho de 2019.
  4. Clymer pág. 107. Adicionado em 21 de julho de 2019.
  5. Dubois, Jules (2016). Operacion America: Fidel Castro, Gestor del Terrorismo Comunista Contra Latinoamerica. [S.l.]: Nook Press 
  6. C. J. M. Drake, pág. 19. Adicionado em 21 de julho de 2019.
  7. Sloan, pág. 61. Adicionado em 21 de julho de 2019.
  8. Yonah, pág. IX. Adicionado em 21 de julho de 2019.
  9. David C. Wills, pág. 219. Adicionado em 21 de julho de 2019.
  10. «Brian Crozier». The Telegraph (em inglês). 8 de agosto de 2012. Consultado em 21 de julho de 2019 
  11. Brian Crozier, pág. 203. Adicionado em 21 de julho de 2019.

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